A Polícia Militar do Piauí, através do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), resgatou 17 filhotes de jabutis que eram mantidos ilegalmente em cativeiro no município de Altos. A ocorrência aconteceu na tarde da segunda-feira (15), em um centro de recreação, após denúncia anônima.De acordo com a corporação, uma equipe do BPA foi enviada ao local e constatou a criação irregular dos animais silvestres no local, prática que configura crime ambiental previsto no artigo 29 da Lei nº 9.605/98. O responsável foi identificado como M. de M. O. L.
Os animais foram apreendidos e encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), onde passarão por avaliação e cuidados necessários.
O BPA lavrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra o autor.
A comandante do batalhão, tenente-coronel Josilene, reforçou que a unidade segue atuando no combate a crimes ambientais.
“Manter animais em silvestres em cativeiros sem a devida autorização é um crime ambiental previsto no artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais, que é a lei 9.605 de 98, a pena de detenção de seis meses a um ano em multa, que pode ser aumentada se o animal for espécieira ameaçada de extinção ou se houver outras circunstâncias agravantes. Além da punição criminal e administrativa, a posse legal de animais selvagens afeta o bem-estar do animal e o equilíbrio de todo o ecossistema”, destaca.
Fonte e foto: Ascom PMPI
A Polícia Militar do Piauí, por meio da 1ª Companhia Independente de Policiamento Ambiental (1ª CIPA), em parceria com o ICMBio e a Polícia Federal, encerrou nesta semana a Operação Biodiversidade Caatingueira I, que durou de 28 de agosto a 15 de setembro. A força-tarefa percorreu 20 municípios do sul do estado, com foco no combate a crimes ambientais e reforço à proteção das unidades de conservação da Caatinga piauiense.A operação teve como área de atuação três importantes Unidades de Conservação Federais, o Parque Nacional da Serra da Capivara, o Parque Nacional da Serra das Confusões e a Estação Ecológica de Uruçuí-Una, além do Corredor Ecológico Capivara-Confusões, totalizando mais de 1,3 milhão de hectares de área fiscalizada. Durante a operação, foram apreendidas 38 armas de fogo, sendo 11 de fabricação industrial, 26 artesanais e um revólver calibre .38. Também foram confiscados 305 munições de diversos calibres, materiais de caça, ferramentas utilizadas em atividades ilegais e 150 objetos no total, incluindo 81 armadilhas, 04 motosserras, 24 apitos de caça e 10 redes de dormir, entre outros.
Entre os animais silvestres resgatados ou apreendidos estavam: 02 tatus-bola vivos, 06 tatus-galinha vivos, 04 tatus-galinha abatidos, 01 tatu-peba abatido, 04 jacus, 02 cutias e 03 inhambus abatidos e 01 ave zabelê abatida, espécie ameaçada.
No total, 23 animais silvestres foram retirados de situações de caça predatória, além do recolhimento de 12 cães de caça, que foram castrados e doados a ONGs de proteção animal em São Raimundo Nonato.
O valor estimado dos bens apreendidos ultrapassa R$ 89 mil, enquanto as multas aplicadas somaram R$ 112.803,33, conforme previsto na legislação ambiental vigente. Um dos caçadores foi multado em R$ 13 mil por abater espécies ameaçadas dentro do Parque Nacional da Serra das Confusões. As penalidades administrativas foram aplicadas pelo ICMBio.
Armas de fogo industriais foram entregues à Polícia Federal, e armamentos artesanais foram destruídos no local, seguindo o protocolo ambiental. Nenhum Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi lavrado durante o período.
Atuação conjunta e patrulhamento estratégico
O efetivo da 1ª CIPA foi composto por sete policiais que atuaram com patrulhamento rural e permanência em áreas de mata, além de abordagens a 350 pessoas, 120 motocicletas e 85 veículos automotores. Sete motocicletas foram removidas por irregularidades.
“O objetivo da operação foi coibir ações ilegais que ameaçam a biodiversidade da Caatinga e garantir a presença do Estado em regiões vulneráveis, protegendo nosso patrimônio natural e cultural”, destacou o comandante da 1ª CIPA, Capitão Odair.
Ações integradas para proteger a Caatinga
A “Operação Biodiversidade Caatingueira I” reforça o papel das forças de segurança e órgãos ambientais na preservação da fauna e da flora do semiárido brasileiro, além de coibir práticas predatórias como a caça, o desmatamento e a ocupação irregular em áreas protegidas.
Todo o material apreendido foi destinado às instituições competentes, Polícia Federal, ICMBio ou Polícia Civil, conforme a natureza dos itens e a logística disponível em cada localidade.
Fonte e foto: Ascom
A Polícia Civil do Piauí, por intermédio da Delegacia de Amarante, em ação integrada com a a Polícia Militar do Piauí, na tarde desta quarta-feira (17/09), deu cumprimento a mandado de prisão preventiva em desfavor de um homem de iniciais J.P.O. da S.. O homem foi preso na cidade de Amarante.De acordo com o delegado Saul Laurentino, o investigado responde a quatro inquéritos policiais, que apuram os seguintes crimes cometidos este ano: roubo majorado em concurso de pessoas, roubo majorado com uso de arma de fogo e dois crimes de tráfico de drogas.
“Considerado foragido da justiça, J.P.O. da S. já havia conseguido escapar de dois cercos policiais anteriores, exigindo uma estratégia especial para sua captura. A operação de hoje contou com a participação de duas viaturas e sete policiais, que, de forma integrada, conseguiram localizar e prender o investigado”, informou o delegado.
A ação foi fruto do planejamento conjunto das forças de segurança, que atuaram de maneira coordenada para dar cumprimento à ordem judicial e garantir maior segurança à população.
A Polícia Civil do Piauí reforça seu compromisso com a repressão a crimes graves e destaca a importância da colaboração da sociedade por meio de denúncias anônimas, que podem ser realizadas pelo WhatsApp do BO Fácil 0800 086 0190 e no site da Polícia Civil, com garantia de sigilo absoluto.
Fonte e foto: Ascom SSPPI
A Secretaria da Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), por meio da Polícia Civil (PC-PI), realizou nesta quarta-feira (17) uma ação voltada à remoção e pintura de pichações com referências a facções criminosas. A iniciativa está sendo executada no município de Parnaíba, no litoral do estado.“A ação reforça o compromisso dos órgãos de segurança pública no combate a esse tipo de criminalidade e na preservação da ordem social”, destacou o delegado Ayslan Magalhães.
A prática de pichar espaços públicos com símbolos relacionados a organizações criminosas configura crime ambiental, conforme previsto na Lei nº 9.605/1998. Ademais, pode resultar na responsabilização penal dos envolvidos, com base na Lei nº 12.850/2013, que trata da repressão às organizações criminosas.
A SSP-PI, no âmbito do programa Pacto Pela Ordem, reforça seu compromisso com a continuidade das investigações voltadas à identificação e responsabilização dos autores desse tipo de delito.
Fonte e foto: ascom SSPPI
Na tarde dessa terça-feira(16), uma guarnição da Polícia Militar comandada pelo sargento Gilson Siebra efetuou a prisão de um homem conhecido pela alcunha de Zoi, que foi flagrado arrombando uma residência localizada na travessa Dirceu Arcoverde de onde levou um aparelho de telfone celular e uma caixa de som. Segundo informações do militar, o homem estava preso e foi liberado há pouco tempo e a sua equipe levou para a delegacia de onde, possivelmente será encaminhado de volta ao presído.
Da redação
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