Nossa reportagem foi até a rua Maria Gomes Silva, no Conjunto Pedro Simplício em Floriano, para ouvir o desabafo de dona Maria Domingas da Silva Fernandes, que viveu momentos de desespero com o agravamento do estado de saúde do seu filho, Raimundo Fernandes da Silva, de 30 anos, que é diabético.
Segundo dona Domingas, durante a madrugada de segunda para terça-feira, Raimundo passou mal, sentindo fortes dores no peito, além de diarreia e vômito. Diante da gravidade da situação, ela acionou o SAMU, mas afirma que foi mal atendida pela central de chamadas.
“Liguei para o SAMU e me trataram foi assim, perguntaram se ele estava baleado, não, tá esfaqueado, não, pois nesse caso a gente não atende mais, é só para baleado e esfaqueado. Eu só disse assim: eu não acredito que o SAMU não atende o socorro de uma pessoa doente. Isso é muito revoltante”, relatou com indignação.
Sem o apoio do serviço de emergência, dona Domingas contou com a ajuda de um vizinho, que levou Raimundo até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
A mudança no sistema de atendimento do SAMU, que agora possui uma central de chamadas em Teresina, tem gerado situações como essa. Importante destacar que tal mudança não depende da coordenação local de Floriano. O jc24horas já havia abordado esse tema em diversas matérias na época da transição, alertando sobre os riscos.
O espaço no jc24horas segue aberto para qualquer esclarecimento por parte da gestão do SAMU.
Da redação