O prefeito de Floriano Antonio Reis Neto deu uma entrevista coletiva à imprensa hoje (10) e anunciou sua decisão de se candidatar à reeleição municipal. Recentemente ele aproveitou a janela partidária e no último prazo mudou de partido, ele saiu do Progressistas e se filiou ao PSD. O gestor municipal estava acompanhado da esposa Carmélia Reis.
Na oportunidade ele anunciou o seu companheiro de chapa, o pré-candidato a vice-prefeito, vereador Joabe Curvina, do Progressistas, atual presidente da Câmara Municipal.
Por Breno Moreno (com informações da Agência Câmara)
Os deputados piauienses Castro Neto (PSD) e Flávio Nogueira (PT), votaram favorável a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão durante apreciação da matéria na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara Federal nesta quarta-feira (10). A manutenção da prisão ainda precisa ser decidida pelo Plenário.
O parlamentar carioca é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, no centro do Rio de Janeiro.
Ao todo, a CCJ aprovou por 39 votos a 25 o parecer do deputado Darci de Matos. O texto concorda com a tese do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a prisão era necessária por atos de obstrução à justiça, os quais, segundo o Supremo, “continuavam a ser praticados ao longo do tempo”. Deputados só podem ser presos em flagrante de crime inafiançável. Na época, Brazão era vereador na capital fluminense
Matos ressaltou que o que está em análise não é o assassinato de Marielle. “A situação que a Polícia Federal coloca como flagrância não decorre do homicídio, nós não estamos discutindo se o deputado assassinou a vereadora ou não. A flagrância decorre da obstrução permanente e continuada da justiça. E em organização criminosa o crime passa a ser inafiançável”, explicou.
O advogado de Brazão, Cleber Lopes, questionou o flagrante. “A Polícia Federal está investigando há meses. Estivesse o deputado em flagrante delito, será que a Polícia Federal teria protegido o parlamentar e não o teria prendido em flagrante?”, indagou.
O vereador Paulo Lopes, que estava há 25 anos no PSDB, se filiou no União Brasil. O anúncio foi confirmado na manhã desta terça-feira (9) durante lançamento da chapa proporcional de Sílvio Mendes, pré-candidato a prefeitura de Teresina.
Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com
Paulo Lopes disse que houve uma tentativa de lançar uma chapa de vereadores no PSDB, mas não achou viável.
“Havia uma apreensão para apresentação da chapa do PSDB, tivemos algumas reuniões na questão da janela partidária e a chapa não se mostrou viabilidade para nós e entendemos que por conta da nossa história, o União Brasil é um grupo que veio originário de gestões anteriores da capital”, disse Paulo Lopes.
Segundo ele, o União Brasil está bem estruturado e com chapa competitiva. O partido lançou 32 nomes a pré-candidatura a Câmara Municipal de Teresina. A previsão é de eleger cerca de três vereadores.
Nos bastidores, foi comentado que o vereador demorou para tomar uma decisão devido a pré-candidatura do filho de Jeová Alencar, Samuel Alencar, que também vai disputar as eleições para o cargo de vereador.
“Em momento algum a gente chegou atropelando ninguém, até porque a minha história é a história desse grupo. Fiz parte minha vida toda, 25 anos que eu fui filiado no PSDB. Eu entendo que esse grupo é o que verdadeiramente representa toda a história do PSDB, toda a história das gestões que fizeram com que a cidade avançasse”, disse o parlamentar.
O pré-candidato a Prefeitura de Teresina pelo União Brasil, Sílvio Mendes, avaliou a crise no PSDB ao lançar nesta terça-feira (9) a chapa proporcional e disse que a eleição deste ano é simbólica.
“O Império Romano caiu e houve alguns desencontros. O PSDB com mentes inteligentes, que fez muito pelo Brasil, mas um dia cansou, teve uma conjuntura, articulação. Não foi por falta de tentativas, Wall Ferraz, Firmino Filho, Chico Gerardo e eu tentemos”, disse Sílvio Mendes.
A chapa proporcional lançada hoje tem 32 nomes, a maioria de lideranças do PSDB, Solidariedade e PV.
Entre os nomes que se filiaram ao União Brasil está o vereador Paulo Lopes, que era do PSDB, o filho do deputado Jeová Alencar, Samuel Alencar, Geraldim, Miranda Neto, coronel Jaques Torres , Felipe Pedro e Dilson Rezende.
União Brasil e o Republicanos pretendem eleger cerca de três vereadores.
Sílvio Mendes disse que a máquina pública pesa em uma eleição, mas que o eleitor teresinense é consciente. Ele disse também que todas às vezes que disputou eleição venceu e o pleito deste ano tem um gosto especial.
“Nunca quis ganhar tanto uma eleição. O pleito deste ano é simbólico e vamos pra rua, gastar sola de sapato, temos nossa história, vamos lembrar a memória dos teresinenses. Não sou nenhuma aventura”.
